Todos querem experimentar a felicidade e querem vivenciar essa sensação com a maior frequência possível.
Porém, alguns, sem se dar conta de que em nosso mundo a felicidade é um sentimento fulgaz, passageiro, acreditam ser possível encontrar uma felicidade eterna, sem fim.
Outros, por ingenuidade, ignorância ou preguiça mesmo, colocam seus referenciais de felicidade em elementos externos e passam a vida procurando algo que nunca vão alcançar. Vivem em um verdadeiro ciclo de autoboicote.
E outros ainda, na verdade um número muito grande de pessoas, acabam simplesmente desistindo da busca. Transformam suas vidas em uma constante experiência amarga onde os dias são apenas sucessões de acontecimentos sem maior importância.
Mas, como ser feliz?
Como experimentar esse delicioso sentimento e, se possível, com maior frequência?
Sem dúvida, ao longo da história da humanidade essa foi a questão mais presente nas discussões dos filósofos e na arte dos poetas.
E eu, apesar de não ser filósofo e muito menos poeta, também busco essa resposta…
Observando a vida e comparando aqueles que se sentem amargurados com aqueles que se dizem felizes pude chegar a algumas conclusões:
A felicidade está mais nas coisas simples do que nas coisas complexas. Está muito mais no ser do que no ter. Está no bom uso do tempo com as pessoas e as coisas que realmente são importantes. E está na capacidade de construir relacionamentos saudáveis.
Mas, nada é tão poderoso para fazer da felicidade uma sensação mais duradoura do que o sentimento de que aquilo que estamos fazendo está conectado com a nossa missão, ou como dizia Madre Teresa de Calcutá, com o nosso lugar no mundo.
Em outras palavras: Nada é tão poderoso para fazer alguém feliz do que a percepção de missão cumprida.
Lembrando, é claro, que missão cumprida é muito mais do que um simples cumprimento das tarefas que compõem uma rotina.
Missão cumprida também é muito mais do que um simples cumprimento das obrigações.
Missão é maior porque envolve um propósito e possui um significado com valor pessoal!
Mas, ao contrário do que muitos pensam, uma missão não representa necessariamente algo grandioso. Trata-se apenas de algo que é o papel de cada um no mundo e que, por isso, tem um sentido exclusivo para cada pessoa.
Uma missão não é algo reservado exclusivamente aos grandes avatares da humanidade como Cristo, Buda ou Gandhi. Pessoas comuns também realizam missões.
E, acreditar que todas as missões, por menores que sejam, são importantes é acreditar que todos têm importância no mundo.
Então, vale ressaltar que:
– Ninguém é tão pequeno que não possa ir em busca de sua missão pessoal.
– Em meio a sete bilhões de pessoas, não é possível que alguém não possa fazer a diferença na vida de ninguém.
– O mundo certamente seria muito mais feliz se as pessoas se conectassem com as suas missões pessoais.
– Trabalhar em prol de nossas missões pessoais nada mais é do que fazermos o que deve ser feito e que está ao nosso alcance.
– Buscar a própria missão pessoal é mais do que um caminho para a felicidade. É uma escolha entre passar pela vida como um sugador de recursos ou contribuir conscientemente para a evolução do Universo!
Um forte e carinhoso abraço.